domingo, 27 de outubro de 2013

Prova de física e ataque de panico em São Paulo

A chefia mandou e aqui estou.
Primeiramente peço desculpas deste já, este post não tem nada de educativo ou produtivo é apenas um desabafo de como minha vida é inutilmente inútil.
Faz uma semana que eu fui para São Paulo e da forma tonta eu tive um ataque de pânico no metro, sabe aquela coisa cheia de gente sem nenhum lugar aparente para o ar sair?
Então.
 E para ajudar minha altura é tão elevada que eu simplesmente não consegui me segurar, me fazendo levar alguns – quase – sérios tombos. Tudo certo, eu ainda não tinha pagado o maior mico da minha vida, fui andar na “25 de março” com o meu pai de guia, ele ‘mor’ feliz falando tudo que eu tinha que saber e eu fiquei preocupado com a porcaria da carteira que esqueci no carro- que meu pai fez o favor de estacionar perto da DPM –meu pai é “puliça” – que diga de passagem fica perto de uma favela, enfim...
Com promessa de um novo amanhã eu acabo levando um susto desgraçado de um cara ou mulher vestido de bruxa, levei meu então tombo serio, quase me perdi e outras coisas que somente poderiam ocorrer comigo, vou para o metro ir buscar meu irmão e o carro.
E então aconteceu.
Cansada, desejando um banho quente, entro no ultimo metro que vou entrar na minha vida e algum ser- enquanto eu tentava me segurar em meu pai para não levar outro tombo- dá uma passada fodida na minha bunda, mas uma gigante mesmo, nesta hora o mundo girou, me senti fechada, comecei a ficar ofegante e não queria ficar mais nenhum tempo lá no metro. O que meu pai fez? Abraçou-me e pediu para eu ficar calma, um monte de gente me olhando e eu ainda com falta de ar. O trem do inferno abriu e eu fui arrastada para fora.

Fiquei sentada com um monte de gente me olhando e meu pai gargalhando por uma hora.

Para quem não sabe eu tenho certo medo de lugares cheios de pessoas, pois quase fui sequestrada quando criança. 


Esta postagem era para ter saído faz tempo, mas amanhã eu tenho prova de Física. 

A vida não é fácil para quem vive em um mundo paralelo. 


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